Desisti de saber qual é Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu Sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai..., grotesco engano
Que por de mais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
- Tu é que não desisterás de mim!
José Régio
Diogo
ResponderEliminarDei conta de que os poemas não são teus. Porque achei muito boa a selecção resolvi passar-te o selo, com toda a convicção. Pessoal e particularmente achei interessantíssimo poder ler José Régio, autor que me tem passado ao lado.
Quanto ao selo, eu colo-o de maneira um pouco artesanal.
1- copias e guardas o selo (a partir do meu blogue) na pasta das tuas imagens
2- fazes login, entras no teu blogue e segues os passos:
3- escolher personalizar
4- adicionar uma mini-aplicação
5- escolhes a opção imagem
6- em título e legenda podes escrever de quem recebeste e se quiseres o agradecimento (opcional)
7- no link escreves o meu, porque te repassei o selo http://luar1956.blogspot.com/
8- procurar imagem a partir do computador
9- guardar
E já está. Gostava mesmo que o fosses buscar. Se precisares de mais algum esclarecimento diz.
E já agora, não escreves poesia?
Um beijinho
Marta