O barro e o pó qe sou, se os Tu moldaste,
Porque é que em mim assim tão pouco é Teu?
De vez em vez se arroja o caule ao céu,
Mas nenhum fruto ou flor dá a erecta haste!
Falso diamente em seu fingido engaste,
Na minha carne, o espírito esmaeceu.
Pergunto-me a mim próprio quem sou eu;
Pergunto-Te o que em mim de Ti deixaste.
Sim, Senhor criador de céus e terra!
Se este vão simulacro é a Tua imagem,
Qual dos dois, Tu ou ele, engana ou erra?
(Mas que resposta espero eu, se a aragem
Do meu só perguntar por Ti, já ferra
Do Teu eterno o meu só ser passagem...?!)
José Régio
Diogo
ResponderEliminarDeixei na apela do meu blogue o Prémio Dardos para si.
As regras são:
1-Exiba a imagem do prémio
2-Poste o link do blogue pelo qual recebeu o prémio
3-Escolha 15 blogues para entregar o prémio
Beijinho
MV