Que um sol dominador a si chamou,
E, cego do seu brilho rutilante,
Se queima nessa luz que o encantou!
Meus passos de inseguro caminhante,
Submissos ao olhar que os escravizou,
Caminham para Ti em cada instante
E tu ainda perguntas quem sou!
Eu sou aquilo que de mim fizeste,
Sou as horas sombrias que me deste
A troco da ternura que te dei...
Perguntas-me quem sou? Nome de Cristo,
Eu nada sou, Amor, eu nem existo,
Mas querendo tu, Amor, tudo serei!
Reinaldo Ferreira
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